Drama com hospital público na Austrália na gravidez

Vou contar aqui detalhe do meu drama com hospital público na Austrália na gravidez. Venha ver o que aconteceu.

Quem me acompanha nos meus stories do @likewanderlust viu que minha gravidez já começou com um pouco de drama. Aqui vou explicar melhor tudo que aconteceu.

Vale lembrar que eu fiquei grávida durante a pandemia do COVID e também que cada hospital é diferente um do outro. Aqui na Austrália existem muitas variantes quando uma mulher fica grávida. Primeiro depende do tipo de visto: estudante, sponsor, visto permanente ou cidadão. Outro ponto importante é se o seu seguro saúde cobre gravidez. Depois será necessário escolher se fará o acompanhamento com um clínico geral e as parteiras, ou com um obstetra. E não menos importante, terá que escolher o sistema público ou particular.

Sim eu sei, são muitas escolhas e como eu disse tudo depende lá no começo, do seu visto. Quem está no visto de estudante não terá as mesmas vantagens e valores de um cidadão por exemplo. É claro que tudo dependerá das suas escolhas. Eu achei um artigo muito legal falando de coisas importantes para quem está grávida no visto de estudante. Clique aqui para ler.

Minha gravidez e minhas escolhas

Já no meu caso, eu sou residente permanente e tenho os mesmos direitos que um cidadão. Por ter esse visto, meu filho nascerá australiano. Eu optei por fazer acompanhamento com a minha clínica geral e com as parteiras. Escolhi um hospital público em Wollongong, por que me falaram que eles eram maravilhosos.

Atenção: vale lembrar que toda grávida terá uma experiência diferente e que independente do que acontecer com você, muitas vezes pode não acontecer com outras.

Escutei muitos relatos de amigas que iam no hospital todos os meses, que foram tratadas muito bem, o melhor acompanhamento e etc. O começo da minha gravidez foi todo feito com a minha clínica geral que é maravilhosa. Eu fiz um exame de sangue para confirmar a gravidez com 4 semanas. Depois ela me pediu um exame de sangue completo e de urina para ver como eu estava com 5 semanas. Logo fiz o meu primeiro ultrassom com 6 semanas para ver o baby. Tudo isso foi coberto pelo Medicare (sistema de saúde público). Não tive que pagar nada.

Com 10 semanas optei por fazer um exame de sangue que verifica a probabilidade do bebê ter algumas doenças genéticas através do DNA e também vê o se o do bebê. Esse exame se chama Harmony Test e me custou $430 dólares. Foi a única coisa que paguei.

Ao chegar nas 12 semanas, fiz mais um ultrassom para medir a nuca do bebê e é onde geralmente eles veem também a probabilidade de ter alguma doença genética. Como eu já sabia o resultado do exame de 10 semanas, a mulher apenas confirmou o mesmo que dizia o outro resultado e eu vi meu bebê mais uma vez. Tudo certo. Chegou a hora da médica me mandar para o hospital que eles iam fazer o acompanhamento comigo.

Drama com hospital público na Austrália na gravidez

Minha clínica geral imprimiu todos os meus resultados de todos os exames, fez uma carta e me pediu para ligar para Wollongong. Liguei para o hospital para marcar a minha primeira consulta com 16 semanas. Quando cheguei lá no dia e hora marcado, me falaram que a consulta era por telefone por causa do coronavírus e que era para eu ir para o carro que ela ia me ligar.

Nessa primeira consulta ela me fez muitas perguntas do histórico familiar da minha família e do meu marido. Perguntou muitos detalhes e foi me guiando e dando dicas. No final da ligação ela me disse que a minha gravidez era de baixo risco e que eu teria que voltar para uma próxima consulta no hospital apenas com 37 semanas. Em seguida ela completou e disse que eu vou ganhar o bebê entre 37 a 42 semanas.

Minha cabeça não conseguia entender. Primeiro que foi um absurdo me fazer ir para o hospital sendo que nunca me avisaram que a consulta era por telefone, segundo que ela nunca me deu o meu cartão amarelo, documento onde eles vão colocando tudo relacionado com sua gravidez. E eu me senti muito perdida quando ela disse que eu teria que voltar lá apenas com 37 semanas. Como assim? E o que aconteceria no meio tempo.

Confesso que isso me abalou muito. Me senti rejeitada, ainda mais depois de ter escutado minhas amigas falarem que foi tudo tão maravilhoso com elas. Voltei para a minha clínica geral e ela me disse para eu não me preocupar que ela ia fazer todo o acompanhamento comigo e não ia faltar nada. Ela disse também que era muito estranho eles me falarem isso e que eu deveria ligar para confirmar.

Quando liguei para o hospital, eles falaram que havia algum engano e que eu tinha que ir lá com 30 semanas. A mulher me explicou também que por causa da pandemia, eles diminuíram muito as consultas no hospital.

O que me deixou muito tranquila é que minha médica geral é incrível e sempre está pronta para ajudar. Ela pediu todos os exames necessários e ainda pediu mais coisas. Se não fosse ela, eu não teria descoberto que estava com o nível de ferro tão baixo e também não saberia que um dos rins do meu bebê estava com o tamanho diferente. São detalhes que fazem total diferença.

Vale ressaltar que o meu problema foi com a área de pré-natal, as vezes que tive que ir ver enfermeiras na maternidade, elas me trataram maravilhosamente bem. Eu estava com um corrimento um pouco diferente e estava vazando muito. Elas cuidaram de mim e me deixaram muito tranquila que tudo estava bem.

Nessa minha consulta de 30 semanas com o hospital correu tudo bem. Estou entregando a Deus o meu parto e todo o restante da gravidez. Eu sei que ele estará comigo e que tudo correrá bem.

Leia aqui tudo relacionado a maternidade

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