Não posso amamentar e agora?

Um dos assuntos que mais geram julgamento é sobre amamentação. Muitas pessoas dividem suas opiniões e não pensam no resultado. E se eu não posso amamentar e agora? O que faço?

Com certeza essa dúvida não passava pela minha cabeça, até o dia que uma consultora de amamentação do hospital onde eu ia ter o meu bebê, me ligou marcando uma consulta comigo. Fiquei empolgada e cheia de esperança.

Sempre quis ser mãe. Sabia que não era uma tarefa fácil, mas que com certeza era algo que eu queria viver. Quando tinha 15 anos, fiz uma cirurgia de redução de mama. Meu peito era muito grande e estava atrapalhando minha postura. Poderia ter muitos problemas no futuro. Porém nessa época, a cirurgia era muito grande. Eles me cortaram em vários lados. Nos dias de hoje, os cortes são muito pequenos.

Com 15 anos não pensei nas consequências que essa cirurgia me traria no futuro, apenas queria não ter problema nas costas e não ter que lidar com tanto bullying na escola.

Não posso amamentar

Quando cheguei na minha consulta no hospital, a mulher me disse que ela tinha que olhar meu peito e falar sobre a cirurgia. Ela me explicou que eu provavelmente não teria leite, por que dava para ver que eu tinha poucos dutos funcionando. Mas uma boa notícia é que eu tinha colostro. Sai de lá cheia de esperança ainda. Afinal eu só iria saber quando meu bebê nascesse.

Chegou o dia do meu parto. Eu vi vários vídeos na internet de bebês que nascem e quando estão na pele da mãe, vão aos poucos procurando o peito. Um momento lindo! Era isso que eu queria. Quando colocaram meu bebê no meu peito, foi incrível, eu já não sentia dor nenhuma. Só ficava apaixonada olhando para ele. Depois de uma hora juntos, as enfermeiras, sem perguntar nada, começaram a puxar a cabeça dele em direção ao meu peito. Ele se frustava e não queria pegar, eu comecei a ficar frustrada com a cena.

Elas começaram a espremer o meu peito e tentar tirar o colostro com uma seringa e colocar na boca do Gianluca. Uma delas, não estava nem ia, apertava o meu peito com tanta força que estava me machucando. Me senti invadida. Não era minha culpa que ela não conseguia tirar nada dele. Conseguiu apenas 1ml em total. Isso não era suficiente. Um bebê recém nascido precisa de pelo menos 15ml de colostro. E agora?

Deixo meu filho com fome ou dou mamadeira?

Nossas primeiras 48 horas não foram fáceis. Toda enfermeira que vinha me dizia que ia fazer ele pegar no peito e nada. Ele gritava de fome, eu estava super preocupada, e elas me diziam que iam voltar e nem apareciam.

Uma agonia sem fim. O que fazer? Deixo meu bebê com fome chorando a noite toda sem parar ou dou a mamadeira para ele? Meu instinto me dizia que eu não podia fazer ele sofrer e eu optei por dar a mamadeira para ele.

Mas isso não significa que eu desisti de amamentar, eu apenas não conseguia fazer com que ele pegasse no peito. Tentei posições diferentes, com enfermeiras diferentes e nada.

Quando fui na primeira consulta com ele, em outro hospital perto da minha casa, a enfermeira disse que era por causa do bico do meu peito. Que eu teria que usar um bico de silicone que ajudaria ele a pegar no peito. E não foi que funcionou? Foi maravilhoso. Me senti vitoriosa. Deixei ele no meu peito por uma hora e ele berrava de fome. Não entendi por que essa mágica não estava acontecendo comigo.

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Fiz o que a enfermeira disse, suplementava com a mamadeira. Mas não era suficiente. Ele tinha muita fome e queria mais e mais. Eu percebi que não saia muito do meu peito. Comecei a tentar tirar com a máquina e depois de uma hora conseguia as vezes 20ml ou 10ml. Eu precisava de mais. Lá estava eu tentando com todo o meu ser que saísse leite do meu peito e nada.

E agora?

Segui vários passo a passo, coloquei água quente, tentei tirar com a máquina. Enfim, não parei de tentar e tentar. A frustração bate no peito, as lágrimas caiam e eu ficava pensando “até onde devo ir?”. Meu marido me deu muita força e apoio. Me diziam para parar e que isso não é vida. Mas o sentimento de culpa tomava conta de mim e me fazia me machucar mais.

Eu não poderia forçar o meu peito a dar leite, e também acho que não era para ser um sentimento que tomasse conta de mim. Tantas mulheres passam por isso todos os dias. Tantas mulheres optam por não amamentar. E assim quando você menos espera surge o julgamento. É incrível como ele vem de todas as partes: enfermeiras, amigos, familiares. Esse julgamento faz a culpa ser maior, faz esse sofrimento ser mais dolorido.

O mais lindo e difícil da maternidade é que não tem uma resposta correta ou errada. Cada mãe faz o seu melhor dentro de suas condições. O que mais me incomoda é esse constante julgamento que chega em forma de dica. “Ah por que você não faz isso? Ou aquilo?”. Sempre surgem pessoas que querem recomendar o que fazer. O que elas não veem é que talvez há um sofrimento maior por trás, há uma pessoa que está passando pelo pós parto. Quando eu preciso de dica e opinião, eu sei onde procurar. Graças a Deus, tenho uma rede de apoio incrível.

Meu filho está crescendo, está forte e saudável. É o único que me importa. Como mãe, vou fazer sempre o que é o melhor para ele. Se você está na mesma situação que eu, não deixe isso te abalar. Não deixe as opiniões determinar o que fazer com seu bebê. Seja que você não tenha leite ou apenas não queira amamentar, essa é a sua escolha. Confie no seu instinto de mãe. Amamentar é sim uma coisa incrível e com certeza o melhor leite para qualquer criança. Porém é opcional. Cada um decide o que fazer de sua vida. Vamos respeitar os outros e suas escolhas. Afinal gentileza gera gentileza.

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